Manometria esofágica
de alta resolução
A manometria esofágica de alta resolução é um teste utilizado para verificar se o esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) está funcionando corretamente.
No esôfago, existem alguns músculos que precisam empurrar a comida em direção ao estômago, assim como impedir que ela retorne de lá em direção à boca. A manometria afere justamente a pressão que esses músculos fazem no repouso e na deglutição.
AVISO IMPORTANTE: As informações contidas nesta página se destinam apenas a fornecer orientações gerais e não são uma base definitiva para o diagnóstico ou tratamento de qualquer caso em particular. É muito importante que você consulte seu médico sobre sua condição específica.
Imagem: www.medicalgraphics.de (Licença CC BY-ND 4.0 DE)
O que você precisa saber
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Qual a diferença entre a manometria esofágica comum e a manometria esofágica de alta resolução (MAR)?
Existem várias vantagens da manometria de alta resolução (MAR) em relação à manometria convencional (de traçado em linha). Alguns exemplos de ganho da MAR são a possibilidade da identificação de marcos anatômicos e da avaliação de hérnias hiatais. De forma simplificada, essas vantagens permitem ao médico uma maior precisão diagnóstica de distúrbios de motilidade do esôfago.
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Quais são as indicações para MAR?
Alguns sinais e sintomas podem indicar a necessidade de submeter-se à manometria esofágica com o objetivo de investigar possíveis distúrbios de motilidade do esôfago. Dentre eles, podemos mencionar: regurgitação, dor torácica não cardíaca e sintomas de refluxo gastroesofágico não solucionados com o uso de certos medicamentos (inibidores de bomba de H+), como o pantoprazol.
No entanto, apenas o médico especialista poderá determinar se há ou não necessidade de realizar-se o exame em cada caso específico.
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Que tipo de doenças podem ser diagnosticadas pela manometria esofágica de alta resolução?
Doenças relacionadas ao mau funcionamento dos músculos (esfíncteres) do esôfago. Alguns exemplos são acalasia, esôfago hipercontrátil e peristalse fragmentada.
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Como se dá o preparo?
Poderá ser necessária a realização de jejum e a interrupção de alguns medicamentos para que o exame possa fornecer resultados confiáveis. Portanto, o médico deverá ser previamente consultado.
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O exame é doloroso?
Não. Alguns pacientes, no entanto, podem sentir certo desconforto durante a colocação da sonda, podendo causar espirros (ao passar pelo nariz), lacrimejamento ou náusea (ao passar pela garganta).
Antes do exame, poderá ser usado um anestésico local para reduzir o desconforto no nariz ou na garganta durante a colocação da sonda. -
Como funciona o exame?
Com o paciente sentado, é aplicado um anestésico tópico (gel ou spray) para reduzir o incômodo da passagem da sonda pelo nariz e pela garganta. Depois disso, um tubo fino e flexível (cateter) é introduzido pelo nariz até o esôfago. O paciente pode respirar normalmente.
Depois que o cateter é posicionado, o médico orientará o paciente a ingerir alguns goles de água. Enquanto ele faz isso, um computador conectado ao cateter mede a pressão em cada segmento do esôfago. Essa é a informação que será analizada pelo médico.
Após o término do exame, o catéter é gentilmente removido.
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Quanto tempo dura?
O procedimento costuma durar em torno de 30 minutos, e não é necessário que o paciente volte para casa com a sonda.
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Quais as possíveis complicações?
Não há riscos ou complicações relevantes relacionadas a este procedimento, nem durante nem após o exame. O paciente, contudo, pode sofrer algum desconforto durante ou logo após a passagem da sonda. Esse desconforto geralmente não dura mais do que algumas horas.
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